Ibiapina destaca-se por seu clima ameno e sua rica biodiversidade. A cidade é um convite ao ecoturismo, com suas trilhas ecológicas, cachoeiras e vistas panorâmicas que surpreendem os visitantes. Além de ser um cenário natural espetacular, Ibiapina é um centro de atividades agrícolas, onde a produção de frutas e hortaliças impulsiona a economia local. A cidade também é reconhecida pela sua hospitalidade e pelo investimento em educação e infraestrutura, promovendo um desenvolvimento sustentável.
O território que compõe o município de Ibiapina foi primitivamente reduto e aldeia do Chefe Diabo Grande, chefe da poderosa nação Tabajara, cujos domínios se estendiam no cimo da Serra Grande. Pertencia à Capitania do Piauí, passando, em 1741, à jurisdição do Ceará. Fatos de suma importância se desenrolaram no território de Ibiapina; Pero Coelho de Souza, português de nobre família, filho dos Açores, em 1603 veio para as terras do Ceará Grande e, não resistindo à tentação de subir à Serra da Ibiapaba, conhecida como a terra da Promissão, veio ter à Ibiapina, passando pela Aldeia de Irapuan (provavelmente Viçosa).
Toda a Serra de Ibiapaba era dominada por dois poderosos e temíveis chefes indígenas: Diabo Grande e Mel Redondo. Vários combates foram travados e, nos primeiros se sobressaía a figura de Martins Soares Moreno. Pero Coelho, tendo em vista a conquista do alto da serra combateu ferrenhamente contra Diabo Grande, cuja aldeia estava localizada no local onde hoje se ergue a cidade de Ibiapina. Pero Coelho foi quem primeiro dominou a Ibiapaba. Após Pero Coelho, outra missão se segue. Partindo de Pernambuco os padres Luiz Figueira e Francisco Pinto foram para a Serra da Ibiapaba onde tiveram o primeiro contato com Irapuan de onde seguiram para a Aldeia de Diabo Grande, tendo-lhes servido de guia Diabo Ligeiro. Os dois missionários conseguiram dominar os silvícolas, erguer capela, fundar escola e pacificar os mais exaltados.
A Missão Jesuítica foi o ponto de partida para a fundação da futura vila de Ibiapina, que apesar das lutas constantes, extinguindo-se e renascendo, consolidou-se o domínio e a pacificação dos nativos, resultando na definitiva edificação do arruado de 1820.
Em 1833, a povoação de São Pedro de Ibiapina foi transformada em distrito de Paz.
Distrito criado com a denominação de São Pedro de Ibiapina, por ato provincial de 18-03-1842, subordinado ao município de São Benedito. O município foi elevado à categoria de vila com a denominação de São Pedro de Ibiapina, pela lei provincial nº 1773, de 23-11-1878, desmembrado de São Benedito. Sede no núcleo de São Pedro de Ibiapina. Constituído do distrito sede. Instalado em 01-07-1879. Pela lei municipal nº 10, de 03-08-1893, e por lei estadual de 22-08-1893, são criados os distritos de Araticum, Jacaré e Mucambo, com terras desmembradas do município de Ubajara e anexados a vila de São Pedro de Ibiapina. Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, a vila é constituída de quatro distritos: São Pedro de Ibiapina, Araticum, Jacaré e Mucambo. Mas, com mais uma divisão territorial datada de 2005, o município foi constituído de quatro distritos: Ibiapina, Alto Lindo, Betânia e Santo Antônio da Pindoba. O município aniversaria em 20 de dezembro.
Em 2022, a população do município era de 23.965 hab. e a densidade demográfica era de 57,87 habitantes por quilômetro quadrado. Na comparação com outros municípios do estado cearense, ficava nas posições 82 e 64 de 184 municípios cearenses. Já na comparação com municípios de todo o país, ficava nas posições 1447 e 1306 dos 5570 municípios brasileiros existentes. A população estimada atualmente é de 24.649 pessoas (2024).
Fontes: IBGE. Disponível em: https://cidades.ibge.gov.br/. Acesso em: set.2024 e EXPERIÊNCIAS IBIAPABA. Disponível em: https://experienciasibiapaba.tur.br/. Acesso em: set.2024.
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